Acabaram as Olimpíadas e, de novo, o Brasil teve desempenho bisonho, quaisquer que sejam os parâmetros de medição (população, PIB, gastos com a preparação, etc.). Mas isso não foi surpresa pra ninguém. Um país como o nosso que trata tão mal seus esportistas, em qualquer nível, não pode esperar coisa melhor. Quando mesmo um medalhista de ouro, como o César Cielo, tem queixas ( o cara tá ali porque foi "paitrocinado"), o que dizer da grande maioria dos abnegados que foram a Pequim e do exército de desvalidos que não teve essa chance? Um país onde a educação como um todo, e a educação física em especial, é jogada às traças não poderia mesmo ter números olímpicos diferentes.
Aí chega uma figura patética como a do presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, e vem tentar dar uma de joão-sem-braço e dizer que estamos avançando. Tenta justificar os gastos enormes e sem transparência, mas se enrola todo.
O homem é um cara de pau a toda prova. Tortura os números, mas nem assim eles confessam o que ele gostaria. A verdade é que novamente fomos muito mal, e a quase totalidade das medalhas veio como fruto de esforços individuais de atletas diferenciados e/ou do trabalho sério de raras confederações desportivas. Se fossemos depender do COB ou da grande maioria das entidades envolvidas, inclusive do Ministério dos Esportes, a coisa seria pior ainda. Ou a coisa muda desde a base, nas escolas e centros esportivos públicos, ou vamos ficar marcando passo por muito tempo ainda.
Enquanto isso, a direção do COB (e muita gente mais) só pensa em Olimpíada no Rio em 2016, apesar das absolutas carências estruturais das quais a cidade e o país são acometidos.
Advinha o por que ?
Aí chega uma figura patética como a do presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, e vem tentar dar uma de joão-sem-braço e dizer que estamos avançando. Tenta justificar os gastos enormes e sem transparência, mas se enrola todo.
O homem é um cara de pau a toda prova. Tortura os números, mas nem assim eles confessam o que ele gostaria. A verdade é que novamente fomos muito mal, e a quase totalidade das medalhas veio como fruto de esforços individuais de atletas diferenciados e/ou do trabalho sério de raras confederações desportivas. Se fossemos depender do COB ou da grande maioria das entidades envolvidas, inclusive do Ministério dos Esportes, a coisa seria pior ainda. Ou a coisa muda desde a base, nas escolas e centros esportivos públicos, ou vamos ficar marcando passo por muito tempo ainda.
Enquanto isso, a direção do COB (e muita gente mais) só pensa em Olimpíada no Rio em 2016, apesar das absolutas carências estruturais das quais a cidade e o país são acometidos.
Advinha o por que ?
4 comentários:
sou louca por esse blog.
São os seus olhos...
Concordo em parte com seu post. Realmente a base deve ser incentivada a praticar esportes. Está aí a chave para o Brasil conseguir mais medalhas olímpicas. Quanto ao Carlos Arthur Nuzman, eu o admiro. Na época em que ele pegou o vôlei, conseguiu transformá-lo no segundo esporte mais visto e praticado no Brasil. Foi com o profissionalismo que o Nuzman sempre atuou que fez o vôlei chegar aonde chegou. Você tem que concordar que o Nuzman não é presidente da república, não é governador de nenhum dos 27 estados brasileiros, não é prefeito de nenhuma das mais de cinco mil cidades brasileiras. O que ele pode fazer como presidente do COB, faz muito bem. O cargo dele não é tão abrangente para criar esta base que nós desejamos.
Linda,
Um problema do Nuzman é que ele, no COB, poderia direcionar melhor os recursos que tem e aumentar a ajuda ao esporte de base. Ao mesmo tempo poderia pressionar as federações a fazer o mesmo.
O outro problema é aquela "obsessão" em realizar uma edição dos Jogos Olímpicos. A desculpa é que isso impulsionaria o esporte nacional. Bem, veja o Pan e seu legado...
Abração e volte sempre.
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