10 de setembro de 2007

Galos, noites e varandas

Uns dias atrás, saiu uma reportagem no Diário do Nordeste resenhando uma apresentação do cantor Belchior no Centro Cultural do Banco do Nordeste, aqui em Fortaleza.

Se fosse apenas pelo cantor, já teria valido a pena ler. Minha admiração pelo poeta vem de longe, e cada vez que escuto uma de suas obras parece que descubro uma nova faceta, um novo brilho. Junte isso às lembranças dos tempos de pré-adolescente macambúzio e tímido, que algumas vezes varava as madrugadas na varanda de casa, ouvindo música e pensando na vida (como diria Chico Buarque, "vida, minha vida, olha o que é que eu fiz..."), e as entranhas remexem, com força.

Pra completar o destroço, a matéria era assinada por uma pessoinha que é posseira de um latifúndio no coração desse escriba. Sobrinha, afilhada, companheira de lutas, e agora futura jornalista. Até parece que foi ontem (essa frase parece familiar...) que peguei aquela bebezinha no colo. E hoje ela escreve que é uma beleza. Mara, tudo de melhor no mundo pra você !!!

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