23 de novembro de 2007

Tio Sam e as eleições

Não dá para escapar. A cada quatro anos o mundo todo deixa um pouco de lado seus assuntos do dia-a-dia interno para acompanhar corrida pelo cargo mais importante do mundo, as eleições presidenciais americanas.

OK. Também acho que ninguém, e nenhum país, pode deixar de tocar a vida esperando pelo que possa sair das urnas americanas. Especialmente agora, quando a economia americana, mesmo ainda sendo a maior e mais influente do mundo, perdeu boa parte de sua antiga importância, com o crescimento dos BRIC (Brasil, Rússia, Índia e, principalmente, China) e da União Européia. Mesmo politicamente, os americanos vão levar algum tempo até recuperarem a parcela de seu prestígio que o desastre Bush desperdiçou. Entretanto, é impossível virar as costas e ignorar o que acontece no Grande Irmão do Norte, até para ver quem será o escolhido para mudar (ou não) o atual estado de coisas.

No meio da enorme diversidade de pré-candidatos democratas e republicanos, alguns favoritos despontam. Entre os democratas, a vantagem (pelo menos neste momento, e de forma irregular) é de Hillary Clinton, apoiada por boa parte da máquina do partido. Correndo por fora (mais ainda perto) vem Barack Obama e John Edwards. Isso sem contar algum azarão ou a sombra de Al Gore. Entre os republicanos, a vantagem, com ainda menos clareza do que entre os democratas, é de Rudolph Giuliani. Perto dele vem Mitt Romney, John McCain e um bolo de outros candidatos.

Este espaço, até por gostar de eleições (qualquer uma), vai voltar ao tema com bastante freqüencia, e sempre repercutindo o que gente mais capaz e informada falar sobre o tema. Por exemplo, o Pedro Doria deu uma boa geral no assunto (reparem no link que leva a uma descrição do sistema eleitoral americano).

Sim, este blog tem preferência: Barack Obama.

Atualização: Em sua coluna no New York Times, Maureen Dowd fez interessante questionamento das "qualificações" em política externa usadas por Hillary Clinton. Aqui, em tradução do IG Último Segundo.

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