21 de dezembro de 2007

Sampa

Tenho postado pouca coisa nova aqui no blog, principalmente por falta de tempo.

Entretanto, e numa contradição louca, tenho escrito até bastante nos comentários de blog alheios. Às vezes o assunto exige, e eu não tenho me furtado.

Pensei bem e resolvi que talvez seja bom trazer para este espaço algumas dessas intervenções, passadas e futuras.

A primeira foi neste post do Pedro Dória sobre São Paulo:

"Minha relação com São Paulo foi de uma conquista lenta e gradual.

Os dois anos e meio em que morei aí no início da década de 90 ficaram marcados demais pela vontade de voltar pra terrinha, nem tanto por mim mas pela insistência da esposa e dos filhos pequenos. Naquela época, eu estava completando 5 anos morando fora (antes foi Brasília), tudo por motivos profissionais. Mas a Fortaleza que eu havia deixado temporariamente para trás havia sido pessoalmente muito lancinante por pelo menos uma década, e até gostei de ficar longe uns tempos.

Sim, o assunto é Sampa. E foi uma conquista lenta, mas profunda. Cada aspecto da cidade (pelo menos os que eu tive tempo de descobrir) revelou-se surpreendentemente humano e acolhedor, em contraste com a aspereza asséptica de Brasília. Tanto que, no final, mesmo a esposa, totalmente devotada a voltar para perto dos pais, acabou se rendendo.

As poucas vezes em que retornei desde então sempre foram muito corridas, mas o prazer estava lá, o charme estava lá, a humanidade estava lá.

Com certeza, minha segunda cidade, pertinho da primeira. E olha que disputar com Fortaleza é duro …"

Um comentário:

f. disse...

ó, posso falar que eu moro lá, nasci lá, pai e mãe, tudim de lá? Não tem nada de acolhedor e de humano e nem de nada. São Paulo é uma cidade medonha. Um dia inda hei de ir embora.
beijos, meu lindo