Não. O assunto não é previsão meteorológica. O que até faria sentido nesse momento em que escrevo, começo de uma tarde de sábado hiper-nublada e, consequentemente, muito abafada. Aliás, fazem uns quatro dias que a situação se repete: o tempo fecha, fica abafado , ameaça cair um temporal daqueles, mas água mesmo cai bem pouca.
O assunto, de novo, são as primárias democratas na eleição americana. O próximo estado a realizar prévias é a Pensilvânia, no próximo dia 22. Todas as pesquisas, desde o final do ano passado e, principalmente, a partir do início de março davam vantagem larga para Hillary Clinton, numa média próxima a 15 pontos. Entretanto, as pesquisas que encerraram sua coleta de dados a partir da última semana de março começaram a mostrar um quadro diferente, com Barack Obama reduzindo bastante sua desvantagem. Hoje, a média das últimas 7 pesquisas mostra uma vantagem de 6,6% para Hillary.
Quais as razões para essa mudança? Primeiro, a intensificação da campanha televisiva de Obama, que está gastando aproximadamente o dobro de Hillary em comerciais. Ao mesmo tempo, ele está mudando o formato de sua campanha de rua no estado, priorizando pequenos encontros com eleitores em detrimento de grandes comícios, adaptando seu discurso para atingir melhor o eleitorado menos sofisticado do interior do estado.
Ao mesmo tempo, ele conta com um fator que já o ajudou em outros estados: tempo. Os melhores resultados da campanha de Obama foram em estados onde ele começou a campanha antes de Hillary, o fez de forma mais capilarizada e usando melhor a TV. Dessa forma, a previsão do tempo (e de tempo) para a campanha de Hillary é de tempo fechado e arrastado pelos próximos 17 dias.
Finalizando, fica uma questão.
Tendo em vista as pesquisas nos diversos estados e a quantidade de superdelegados que tem aderido à campanha de Obama, será que grande parte dos democratas que ainda não haviam feito uma escolha, e mesmo alguns que originalmente apoiavam Hillary, não decidiram que é hora de parar com essa luta fratricida que só favorece os republicanos? Se Obama é inevitável, não seria melhor encerrar a disputa e focar em McCain?
O assunto, de novo, são as primárias democratas na eleição americana. O próximo estado a realizar prévias é a Pensilvânia, no próximo dia 22. Todas as pesquisas, desde o final do ano passado e, principalmente, a partir do início de março davam vantagem larga para Hillary Clinton, numa média próxima a 15 pontos. Entretanto, as pesquisas que encerraram sua coleta de dados a partir da última semana de março começaram a mostrar um quadro diferente, com Barack Obama reduzindo bastante sua desvantagem. Hoje, a média das últimas 7 pesquisas mostra uma vantagem de 6,6% para Hillary.
Quais as razões para essa mudança? Primeiro, a intensificação da campanha televisiva de Obama, que está gastando aproximadamente o dobro de Hillary em comerciais. Ao mesmo tempo, ele está mudando o formato de sua campanha de rua no estado, priorizando pequenos encontros com eleitores em detrimento de grandes comícios, adaptando seu discurso para atingir melhor o eleitorado menos sofisticado do interior do estado.
Ao mesmo tempo, ele conta com um fator que já o ajudou em outros estados: tempo. Os melhores resultados da campanha de Obama foram em estados onde ele começou a campanha antes de Hillary, o fez de forma mais capilarizada e usando melhor a TV. Dessa forma, a previsão do tempo (e de tempo) para a campanha de Hillary é de tempo fechado e arrastado pelos próximos 17 dias.
Finalizando, fica uma questão.
Tendo em vista as pesquisas nos diversos estados e a quantidade de superdelegados que tem aderido à campanha de Obama, será que grande parte dos democratas que ainda não haviam feito uma escolha, e mesmo alguns que originalmente apoiavam Hillary, não decidiram que é hora de parar com essa luta fratricida que só favorece os republicanos? Se Obama é inevitável, não seria melhor encerrar a disputa e focar em McCain?
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