30 de março de 2008

Tocando a bola

Finalmente com o hardware de casa em boas (não perfeitas) condições, vamos lá com uns toques rápidos (ou não...):

- Nessa confusão toda de cartões corporativos, contas tipo B, despesas não-explicadas e correlatos, sem entrar no mérito de quem tem razão, uma coisa salta aos olhos: a mania de parte petistas e de seus aliados de darem tiros no próprio pé. Não é a primeira nem a segunda vez (remember "aloprados", Palocci, etc.) que essa turma mete o pé pelas mãos. Agora é esse tal de dossiê (ou banco de dados) sobre o FHC e família. Pode até ter sido montado sem intenções escusas (pelo menos inicialmente), mas que foi pessimamente administrado, isso foi!

- Ainda no mesmo assunto, fica evidente o desespero da oposição para achar algo que possa servir para colocar em xeque politicamente um governo que vai muito bem nas pesquisas (às vezes nem tanto no dia-a-dia). Para piorar ela (a oposição) usa alguns porta-vozes que são dose pra elefante... Por exemplo, será que sou apenas eu que não consegue mais sequer escutar o Artur Virgílio?

- Aqui na terrinha a dengue também está fazendo diversas vítimas (poucas fatais, ainda bem), mas nada parecido com o caso do Rio. O que não dá para aguentar no caso carioca é a cara de pau do prefeito "virtual" César Maia, tentando tirar toda a responsabilidade de cima dele e jogar para o Estado e principalmente para a União. Claro, numa situação dessas todas as esferas de poder tem uma parcela de culpa, mas a do município é a principal, pois é ele que gerencia os recursos da saúde.

- Cara de pau também é a atitude do governo chinês quanto aos protestos no Tibet, jogando a culpa em "arruaceiros" e partindo para a repressão forte. Aliás, essa repressão só não foi ainda pior por causa do fator Olimpíadas. Fico pensando no que pode ocorrer de setembro em diante. Tomara que não.

- Achei um interessante artigo na revista Prospect tratando da questão do lobby pró-Israel existente nos EUA. O autor, ele mesmo um judeu, analisa a questão sob a ótica de que o grupo ultra-conservador que dirige atualmente esse lobby não representa, nem de longe, o pensamento médio dos judeus americanos e prega uma mudança na situação através da organização dos setores mais liberais.

- Pra terminar, uma esportiva: quero saudar efusivamente a volta às quadras de basquete do pivô brasileiro Nenê, que joga no Denver Nuggets, da NBA. Ele enfrentou e venceu um câncer testicular, diagnosticado alguns meses atrás. O cara é gente boa e merece toda a sorte do mundo.

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