Não se assustem, por favor, com o título deste post. É que, como alguns puderam notar, fiquei totalmente afastado da grande rede durante o feriadão, um pouco por opção e um bocado à força. Aliás, já faziam alguns dias que, por problemas no hardware domiciliar, estava levando as coisas meio que em banho-maria.
Bem, os problemas ainda não foram resolvidos totalmente (minto: falta coisa pra burro...), mas já dá pra dar alguns pitacos sobre o que andou ocorrendo nos últimos dias. Assim sendo, vamos lá, tocando de primeira.
- Eu não sei o que é mais deprimente: se a situação do PMDB, agora que dois senadores da legenda (Jarbas Vasconcelos e Pedro Simon) resolveram jogar tudo no ventilador, ou se a postura imoral da Folha de São Paulo, chamando o período de 64 a 85 no Brasil de ditabranda, e de quebra insultando dois conhecidos intelectuais que se insurgiram contra a posição do jornal. Ou quem sabe uma coisa tenha tudo a ver com a outra...
- Uma das coisas que fiz no feriadão foi assistir na TV o excelente documentário Trumbo, que conta a vida do escritor e roteirista americano Dalton Trumbo, que foi a mais conhecida das vítimas da famigerada lista negra, que tentou impedir que pessoas simpatizantes de ideias esquerdistas trabalhassem na indústria cinematográfica durante os anos negros do macartismo. Tendo que escrever sob pseudônimos durante 10 anos para poder sobreviver, Trumbo só quebrou a barreira da lista negra em 1960, quando recebeu os créditos por Exodus e Spartacus. Aliás, a cena no final de Spartacus, onde é oferecido perdão aos escravos revoltosos desde que entregassem seu líder (o que não aconteceu) é emblemática daquele período.
- Para os rubro-negros cariocas: rezem para que o meu conterrâneo (e ex-zagueiro do Fortaleza) Ronaldo Angelim volte logo à campo. O desastre de sábado passado frente ao Rezende não deixou dúvidas sobre a falta que ele faz na defesa do Flamengo...
Bem, os problemas ainda não foram resolvidos totalmente (minto: falta coisa pra burro...), mas já dá pra dar alguns pitacos sobre o que andou ocorrendo nos últimos dias. Assim sendo, vamos lá, tocando de primeira.
- Eu não sei o que é mais deprimente: se a situação do PMDB, agora que dois senadores da legenda (Jarbas Vasconcelos e Pedro Simon) resolveram jogar tudo no ventilador, ou se a postura imoral da Folha de São Paulo, chamando o período de 64 a 85 no Brasil de ditabranda, e de quebra insultando dois conhecidos intelectuais que se insurgiram contra a posição do jornal. Ou quem sabe uma coisa tenha tudo a ver com a outra...
- Uma das coisas que fiz no feriadão foi assistir na TV o excelente documentário Trumbo, que conta a vida do escritor e roteirista americano Dalton Trumbo, que foi a mais conhecida das vítimas da famigerada lista negra, que tentou impedir que pessoas simpatizantes de ideias esquerdistas trabalhassem na indústria cinematográfica durante os anos negros do macartismo. Tendo que escrever sob pseudônimos durante 10 anos para poder sobreviver, Trumbo só quebrou a barreira da lista negra em 1960, quando recebeu os créditos por Exodus e Spartacus. Aliás, a cena no final de Spartacus, onde é oferecido perdão aos escravos revoltosos desde que entregassem seu líder (o que não aconteceu) é emblemática daquele período.
- Para os rubro-negros cariocas: rezem para que o meu conterrâneo (e ex-zagueiro do Fortaleza) Ronaldo Angelim volte logo à campo. O desastre de sábado passado frente ao Rezende não deixou dúvidas sobre a falta que ele faz na defesa do Flamengo...
6 comentários:
A semana passada, encontrei num balaio o DVD de "Spartacus" por R$-12,90. É claro que não pestanejei -já está devidamente integrado à minha exígua DVDteca.
A exibição do nome de Dalton Trumbo nos créditos deve-se a Kirk Douglas, protagonista e produtor, que bancou eventuais e remanescentes represálias.
Kubrick, o diretor, não tinha esse filme em boa conta dentro da sua carreira. Achava-o pouco autoral.
Opinião do diretor; na minha, Spartacus está entre os seus três melhores.
Quanto ao PMDB, dizer o que mais depois de Vasconcelos e Simón? Os dois, integrantes dos quadros mais combativos do MDB, parecem ter acordado depois de anos de exercício do poder e de complacência diante das "coisas do poder".
Só que logo mais as entrevistas perdem o impacto e o PMDB vai continuar sendo o partido que tem entre suas grandes figuras Geddel Vieira Lima.
No mais, é muito cinismo esse negócio de 'ditabranda'. E com a derrota de ontem para o Botafogo do meu filho, estou qual um flamenguista: de olho na Taça Guanabara.
Luiz, também assisti a Trumbo. Um senhor documentário! Na verdade, um senhor roteirista, uma vida interessantíssima, embora sofrida pra burro. Sua maneira de encarar o comitê foi antológica, não?
Taí, foi um ótimo programa durante o Carnaval!
Abração
Bem, já eu tive minha velha Sony pifada, depois de 15 anos de bom uso. Ontem levei a bichona pro conserto, mas cometi um desatino e comprei uma LCD.
A Sony é muito melhor de imagem e disparado em som.
Do PMDB sugiro uma olhada num post acolá, no tal Notícias.
Pax,
Prometi a mim mesmo que só vou pensar em uma LCD quando o preço de uma de 42" de bom nível cair abaixo de 800 dólares.
E o "Trumbo" continua em cartaz na HBO...
É, campeão... é, campeão.
Ops, escapou.
:-)
Pax,
O Botafogo não fez mais que a obrigação...
Mas, enfim, congratulations...
:-)
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